sábado, 31 de julho de 2010

The Sartorialist








Devo muito ao Scott Schuman, fotógrafo por trás do The Sartorialist: ele foi o primeiro blog relacionado à moda que eu comecei a acompanhar e, por causa dele, fui descobrindo vários outros sites e nomes legais. Ainda falando sobre os livros que eu comprei outro dia (tudo explicado no post chamado Photobooth), lá estava eu sentadinha no chão da livraria quando eu avisto um livro de 507 páginas só de fotos do meu fotógrafo de People Watching/Moda de rua mais querido lançado pela Penguin e entitulado "The Sartorialist - Scott Schuman". Avancei sobre ele como uma verdadeira junkie em necessidade faria. A capa dele tá um pouquinho rasgada, mas estou adorando porque me rendeu um desconto de 15%! O livro perfeito: lindo, garimpado e com desconto. Como poderia deixá-lo para trás?

O que eu mais gosto do blog do Schuman é que, vejam só, ele não tira foto só de celebridade super bem vestida: ele tira foto daquelas pessoas que chamam a atenção dele, de um jeito ou de outro. Para ilustrar a situação, Karl Lagerfeld (Chanel) pediu para que ele tirasse uma foto dele para por no blog e Scott Schuman recusou. Se ele sobreviveu para contar a história, gente, esse cara é grande.

PS. A lady de calça amarela é, atualmente, minha musa. Ela se chama Giovanna Battaglia e é a editora de moda da L'Uomo Vogue.

Photobooth






Eu sei que vai parecer coisa de louca,
mas eu sou meio futurista quando o assunto é arrumação: preciso jogar tudo no chão para poder arrumar o meu quarto. Livros, roupas, cds, dvd's, revistas... Tudo vai abaixo para eu poder tirar o que precisa ir embora, reorganizar o que fica, decidir o que precisa vir e, enfim, me sentir uma nova pessoa
(faço isso toda vez que eu sinto que alguma coisa precisa mudar na minha vida).

Loucuras a parte, na última arrumação percebi que a minha maior necessidade era comprar livros de arte. Tenho algumas mini-coleções de artistas e três ou quatro livros da Taschen (♥♥♥), o que é totalmente incongruente com o tempo que eu passo babando na Livraria Cultura. Fico lá horas só observando e resmungando por não poder comprar nenhum nunca, mas hoje eu resolvi agir! Peguei um vale que eu estava guardando, passei o dia procurando, fiz um chorinho na hora de pagar e consegui: comprei 3 livros.

Hoje eu vou colocar aqui só um deles, vou postando os outros depois.
Se chama Photobooth (Princeton Architectural Press New York) e ele mostra várias fotos tiradas em cabines fotográficas ao longo do tempo. Quando elas surgiram, era sinônimo de maior liberdade para quem estava posando, já que eles ficavam menos inibidos quando os fotógrafos eram eles mesmos, e elas realmente se tornaram populares na Segunda Guerra Mundial.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Zambia














Bom, como dá para ver pelas datas as postagens, eu não apareci por uma semana. E foi isso mesmo que eu fiz: desapareci do meu cotidiano de trânsito, eletrônicos, baladas e cidade para ter um pouco de paz.

Há sete anos atrás, fui com a minha família pela primeira vez para a África e, desde então, nós tentamos voltar toda vez que temos a chance. Até o ar, com seu cheiro leve de mato e madeira queimada, é confortante... Parece que não há mais nada no mundo quando estamos no meio do nada: é como se houvesse um fino véu cobrindo tudo aquilo, impedindo que qualquer preocupação, medo ou insegurança nos acompanhe até lá.

Nós fomos para South Luangwa, na Zambia, e ficamos em alguns lodges, todos isolados e sem cerca (o que significa que hipopótamos iam toda noite comer as folhas que caiam do lado do meu quarto), mas só tirei foto de um deles: uma cabana de palha que ficava embaixo de várias árvores e tinha um banheiro à céu aberto. Óbvio que a primeira coisa que fiz quando cheguei lá foi pegar a câmera.

Não consegui tirar boas fotos do café da manhã (ainda estava escuro quando nós saímos do chalé), mas fiz um desenho. Falo isso porque era a coisa mais linda: nós ficávamos envolta da fogueira e tudo, até a torrada, era aquecido lá. Adorava ver os bules de chá e café ali no fogo. Também fiz vários desenhos de bichos que vi por lá, minha moleskini estava sempre comigo. Ainda preciso fazer algumas coisinhas, mas quando estiverem prontos eu coloco aqui.

Obs. A minha mala tinha só 8kg. Sério, tem coisa melhor do que chique e simples? Adoro esse look safari com roupas em tons de terra, bota e óculos escuros. Claro que eles lavarem as nossas roupas ajuda muito a levar quase nada.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Almoço (na raça)







Hoje foi um dia daqueles dias que eu vou sentir muita falta quando as aulas voltarem. Acordei na casa da Cacá com uma necessidade terrível de cozinhar e, já que ficaríamos por lá mesmo cuidando da irmã dela, nós resolvemos fazer um almoço completo: bruschettas, gnocchi de ricota na manteiga com alecrim e bolo de cenoura com cobertura de chocolate.

Sério, não tem programa de férias mais gostoso, principalmente nesses dias frios e preguiçosos. Eu, a Cacá, a Thaís, a mini-irmã da Cacá e até o gato adoramos desde ficar passeando no supermercado (nessa parte o gato não tava) até aqueles momentos de tensão em que tudo parece que vai dar errado.

Vira e mexe eu tenho feito programas assim: vale dizer que a comida é só uma desculpa para o social e, quanto mais gente tiver para ajudar e para dividir a conta de supermercado, mais gostoso é. Se for esse o espírito, pouco importa se a comida não ficar aqueela coisa, o que, acredite, acontece.

PS. Comi o suficiente para hibernar um ano.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Urban Outfitters





A Urban Outfitters é uma loja online com, além da sua própria, várias marcas. Eu nunca encomendei nada porque ela não entregava no Brasil... até agora! Com shipping de $10 e free shipping com compras acima de $150, queridos, tudo aquilo pode ser seu. Há, ainda, uma outra novidade! Além das roupas, acessórios, lingeries, artigos de beleza e de decoração, podemos agora comprar bijoux e jóias na Urban Outfitters. Muito, muito, muito amor.

Enfim, após uma clássica e terrível experiência paulistana chamada assalto, eu selecionei vários artigos da parte de jóias/bijoux para comprar (mês que vem). Como ninguém é de pedra, eu acabei espiando também na parte de roupas e bolsas, mas acho que só consigo comprá-las com um belo de um paitrocinio. Vale lembrar que tudo lá está em dólars e, para saber o preço em reais, basta multiplicar por 1,7.

Acessório: grampo de galho.
Anéis: cavalo, de galho com brilhante.
Bolsa carteiro
Brinco de nó
Colares: âncora, com relógio.
Vestidos: de seda, preto.

domingo, 11 de julho de 2010

Paris Haute Couture Week - F/W 2010











Apesar de com frequencia dar uma espiada nos deslfiles, sempre tive um pouco de dificuldade em entender perfeitamente o que é Haute Couture. Resolvi, aproveitando que semana passada foram desfiladas novas coleções em Paris, deixar de ser preguiçosa e pesquisar.

Em poucas linhas, Haute Couture é um nome protegido pela Câmara de Comércio e Indústria de Paris e apenas "aquelas companhias mencionadas na lista criada todos os anos pela comissão docente no Ministério para a Indústria possuem a permissão de fazerem uso" deste selo. Diferente do ready-to-wear, os desfiles são exuberantes e as roupas não estão necessariamente à venda. Caso estejam, devem ser feitas sob medida e, pode-se ter certeza, por um preço beeem fora do padrão.

Gosto muito do ar lúdico e da liberdade de criação que pairam sobre a Paris Haute Couture Week... É realmente aí que nós podemos associar a moda à arte com grande facilidade, sem espaço de dúvidas para os céticos.

Fotos dos meus desfiles favoritos (de cima para baixo):

- Givenchy por Riccardo Tisci
Essa coleção foi inspirada pela Frida Kahlo junto a um festival mexicano de celebração aos mortos, o que mantém ainda na linha sombria que a Givenchy tem seguido. Achei incríveis os detalhes e inacreditável o trabalho: foram gastas 1.600 horas para bordar um dos vestidos enquanto outros a soma é de mais ou menos 1.000 horas por cada um.

- Jean Paul Gaultier
O desfile começa com Dita Von Teese despindo o little black dress até um corset todo bordado, destacando-se as costas em formato de espinha. Apesar de ter tido uma parte meio neoprene-submarina, a coleção foi basicamente ligada à antiga boemia parisiense. Super adorei quando percebi que um dos vestidos é igualzinho, porém menos humilde, a um que a minha mãe passou para mim! Se tiver clima para isso, talvez até saia com um lenço desses.

- Christian Dior
Sou maluca por flores, acho que foi por isso que gostei tanto dessa coleção da Dior. Ela foi toda criada em base nos jardins que Christian Dior frequentava quando criança, por isso os formatos e as texturas.A coleção da Dior é, nessa temporada, o maior exemplo daquilo que disse sobre da moda como arte: em vez de apenas colocar estampas floridas para representar os jardins, Galliano fez do vestido a própria flor!

- Chanel
O perfume bucólico que a Chanel tem mantido em suas coleções permaneceu, porém um pouco mais selvagem. O leão, obsessão de Coco presente de uma fora ou de outra durante o desfile, talvez desse essa dica. Me senti menos mal por não pentear o cabelo depois de ver o penteado das modelos.

- Valentino
Extremamente delicada, a coleção teve o título "O Lado Sombrio de um Primeiro Amor". É um alívio ver que a delicadeza está voltando à cena... Estou um tanto cansada dessa onda pesadérrima, é péssimo sair e ver quase todas as meninas com fantasia de drogada.

terça-feira, 6 de julho de 2010

We heart it






Eu estou completamente apaixonada pelo wehearit, um site de imagens. Agora que eu estou de férias, fico perdida entre as várias páginas por horas a fio e nem percebo... Estou fazendo o meu quadro de inspirações para o inverno (que logo pretendo postar aqui) praticamente apenas com imagens de lá!

Funciona assim: você faz o seu perfil (ou o seu coração), baixa um gadget que tem no próprio site e começa adicionar imagens ao seu coração sem precisar salvar o arquivo nem nada. É só clicar naquele gadget que você baixou quando estiver em algum site com algo que você queira passar para o seu perfil, clicar na imagem e pronto! Magicamente ela aparecerá lá.

As imagens que eu coloquei aqui são todas do meu profile do wehearit. Vale a pena fazer um, mas, se você for que nem eu, prepare-se para gastar hoooras do seu dia nele.

Meu profile no weheartit

sexta-feira, 2 de julho de 2010







Existem poucas coisas no mundo que eu amo mais do que a minha Dr. Martens. A nossa história de amor é completa: fui desde o horror completo aos coturnos até o meu amor (quase) incondicional por essas botas tão lindas e, acreditem, extremamente confortáveis. Tipicamente inglesas, agora pouco fizeram 50 anos, mas continuam tão modernas que muitos ainda não conseguem entendê-las.

Não sei para onde eu vou viajar essas férias, mas planejo voltar de lá com um par novo e florido. Se você quer uma também, recomendo que comece com a preta básica: no começo é um pouco difícil de se adaptar, mas certamente isso é mais fácil com a clássica do que com uma bota rosa envernizada.

Quanto mais eu uso a minha Dr. Martens, mais eu a adoro. Sim, enfrento muitas piadinhas e olhares de desaprovação, mas quem liga? Eu as amo, as tenho, as recomendo e ponto final.

*

Matéria na Teen Vogue sobre como usá-las:

http://www.teenvogue.com/style/tips/fashioncrisis/2008/11/doc-martens-style-advice